Descobri algo sobre os ipês que só fez crescer a admiração que tenho por eles: soube que, quanto mais velhas forem as árvores, maior será a quantidade de flores produzida, e que elas terão cor ainda mais intensa. Trata-se de um esforço para mostrar o cumprimento de sua missão de colorir e embelezar, ao mesmo tempo em que garante que as sementes, produzidas em muito maior escala, chegarão a lugares mais distantes, onde novos ipês brotarão. Incrível, não?! Ah, se os homens tivessem tal compromisso...
É o nome mais próprio que consegui encontrar para esse espaço, construído para compartilhar as impressões que ando tendo de coisas, lugares, pessoas... Se é interessante para você também, fique à vontade!
19 de set. de 2010
28 de ago. de 2010
Pequenas alegrias
Final de tarde marcado por duas cenas de rara beleza. A primeira: parada no cruzamento de duas ruas a moça parecia esperar; era cega, o que se percebia pela bengala, girada impacientemente em suas mãos, de um lado a outro. Será que a moça quer ajuda para atravessar? Espere... Não, ela não quer ajuda. Agora se aproxima o rapaz, batendo de leve sua bengala no chão. A moça sorri e também produz o mesmo barulhinho... Barulhinho correspondido! Utilizado para guiá-los até que os dois fiquem próximos o suficiente para um beijo... Os dois sorriem... Aí entendo que no mundo deles há um substituto à altura para a troca de olhares.
A segunda cena são as primeiras flores de um ipê branco... Tão raras quanto breves, mas encantadoramente lindas! Nem a Lua se conteve, e teve de vir pra ver (e acho que ela não sabe, mas acabou completando o espetáculo!).
E o que há no meu coração é um sentimento enorme de gratidão por ser presenteada por coisas tão simples, com um poder enorme de me encher de alegria!
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